Seguidores



Lembranças de Infância - Décimo segundo Desafio das Blogueiras Unidas.

10
Nunca fui muito chegada as brincadeiras de rua, na verdade fui criada em apartamento. Eramos quatro irmão, três homens e eu, a única menina e a mais nova. Sempre fui superprotegida.

Subir em árvores, comer fruta no pé só acontecia quando visitávamos algum parente. Minha mãe trabalhava o dia todo fora e quem nos cuidava era nossa avó materna. Nossa avó permitia que convidássemos nossos amigos para brincar em nosso apartamento sempre com a supervisão de seus olhos atentos.

Adorávamos montar nossas casinhas embaixo da escada - do corredor - de nosso andar. Quando brincávamos no playground adorávamos pular amarelinha, corda, elástico, pega-pega e andar de balanço.
Meus gibis preferidos sempre foram os da Luluzinha, mas como meus três irmão colecionavam os almanaques do Tio Patinhas eu acabava sempre lendo todos.
Adorava brincar de Susi, casinha, fazer roupinhas e comidinhas com minhas panelinhas e minha cozinha. Confesso que brinco até hoje com minha filha. Adoro!!!
Minhas amiguinhas adoravam meus brinquedos e eu nunca fui uma menina egoísta, adorava compartilhar tudo o que tinha.
Lembranças da Vó Rosa Alice, minha avó materna e segunda mãe. É inesquecível o cheirinho de café acompanhado de bolinhos de chuva, de arroz, pudim ou arroz de leite que minha avó querida preparava para nós todas as tardes. Sem contar com as delícias de refeições que ela sempre nos preparou.
Meus amiguinhos de quatro patas, companheiros de infância. A cadelinha "Kelly" foi minha companheira dos meus 4 até 16 anos. A gatinha Jacqueline esteve conosco dos meus 8 até 12 anos.
Minha melhor lembrança -
CARINHO E CUMPLICIDADE ENTRE MÃE E FILHA
**NÃO EXISTE LEMBRANÇA MELHOR!**
* Não tenho fotos de minha mãe em meus arquivos, mas minha filha é minha cópia então trouxe nossas fotos para relembrar o tempo em que eu era a filha e neta.

Mãe que me pôs no mundo.
Mãe que me deu amor.
Mãe, que me ensinou a falar.
Mãe que me ajudou a andar.
Mãe que é minha amiga.
Mãe, tu serás sempre mãe.
Hoje, tu estás muito longe. Há muito tempo que não te vejo.
Meu coração aperta. Minha garganta sufoca. Uma lágrima rola em minha face. Mas meu pensamento está voltando para ti. Estás no meu passado.
Eu me recordo de ti. Teu calor, tua proteção, o carinho que me davas, quando por mim dedicavas tuas noites de sono. Tuas mãos a cobrir-me com muito amor.

Saudades de minha infância, de meus avós e de minha mãezinha!!!!

**Não falei de meu avô materno porque não aguentaria chegar até o final desta postagem. Meu avô Artidor Flores foi tudo para mim. Foi meu pai, meu amigo, meu companheiro e meu protetor! Meus pais se separaram quando eu tinha somente três anos de idade.

**AVÓS LEMBRANÇAS QUERIDAS!**

São os avós, pessoas que, revendo o passado com gratidão
e abraçando o presente com serenidade, ajudam a vislumbrar
o futuro para seus filhos e netos.

Essas pessoas queridas, depois de percorrem tantos caminhos
e já colhendo os frutos do seu trabalho e amor...
de repente, deparam-se com nova onda de vitalidade, à medida que,
rebentos de uma nova geração, os netos, reacendem nos avós
o gosto pela vida e a lembrança do tempo de infância.

Mesmo com algumas carências próprias da idade,
os avós têm lugar especial na vida dos netos,
pois são amigos maduros, livres e criativos,
afetuosos e compreensivos.

10 Recados:

disse...

Olá Siglea, que lindo o final do seu texto, aliás linda toda a postagem, me lembrei da minha mãe, que se foi há algum tempo, deu uma saudade... Poxa, eu não conheci meus avós, isso faz uma falta... Hoje faço com que meus filhos convivam bastante com os deles...
Esse é o primeiro desafio que participo, e confesso que adorei, foi muito bom relembrar minha infância, vou tentar participar de todos os próximos... Bjussss

Unknown disse...

Olá querida. Precisei parar um pouco antes de terminar de ler o seu texto. Me emocionei pois também não tenho minha mãe perto de mim, e os meus avos também não. Obrigada por compartilhar estes momentos e somente posso desejar a você e sua linda cúmplice os melhores, os iluminados momentos. Que ela cresça assim como você , com este enorme coração !! Super bjs e um excelente descanso ,Elo

Van Castro disse...

concerteza..nao tenho mais avos, mas sinto muita falt...linda postagem

Acessecomartes disse...

oi amiga que bom ler tudo isso muito lindo, mas não vou participar do desafio, não tenho uma história muito boa a contar, praticamente não tive infância,acho que me entende!abraços estou conectada vou gostar de ler a história da ganhadora kkkk.
Abraços
Roseane Lopes

grasiely Felix disse...

Olá querida tudo bem??
Adoro seu blog ,álias ja te sigo a algum tempo,lhe convido para dar uma olhadinha no meu cantinho e participar tmb.beijos
http://grafelix.blogspot.com/

Petit Papillon disse...

Muito lindas suas lembranças...
Desejo-lhe uma boa semana...
Beijinhos...

quelsfs disse...

Linda postagem amiga. Adorei cada detalhe!
Beijinh♥!

Unknown disse...

amei seu post, coisa boa lembrar a infância...
adorei conhecer um pouquinho de vc...
bjos

Unknown disse...

Olá, Siglea! Estou amando o desafio. Tenho trocado até email do msn com as blogueiras. Isto está nos aproximando, e é muito bom...Bjkas
http://www.dikasxtrukes.blogspot.com/ - 1347
http://alepoleslencoislupus.blogspot.com/ - 1362
http://unndoletraslp.blogspot.com/ - 1363

Mamuska Fomm disse...

Aí Siglea, eu chorando aqui! Feliz de quem pode desfrutar da presença querida de suas avós. E como voce disse, voce e sua filhinha uma cópia da outra, então de uma certa forma, a mamãe amada está mais que presente no vosso hoje, ela é parte de ti, portanto...!
Eu também sempre tive a companhia dos bichanos, e tive uma Princesa, parecida com a sua Jaqueline. Bateu saudades! E do Joly, me cãozinho guarda!Desculpe enfiar as minhas lembraças nas tuas, mas é sempre assim que acontece, nossas lembranças despertando outras.
Muito bonitas as suas lemranças de Infancia.
Tenhas um dia iluminado!

Postar um comentário

Dia 19 de Março - Dia do Artesão

Dia 19 de Março - Dia do Artesão
Minha poesia é inglória, vive em bancas incertas.
Do pódio e das vitórias, traduz histórias discretas.
Nos dizeres, incontida, minha poesia é de lua, às vezes, reza vestida às vezes, discursa nua.
Meu poema é artesanato.
E sai-me pronto das mãos.
Coso-o, com muito cuidado, cirzo-o, sem distração.
Às vezes, vem das sucatas de contas e velhos botões, de renda e fitas baratas, da fieira dos piões.
Que ressona atrás da porta, tem os pêlos de um cão, no final das linhas tortas traz pena, paina, algodão. Tem cores das violetas, pose de pedra-sabão.
Nas asas da borboleta, nem coloca os pés no chão.
O poema-artesanato traz ponto-cruz, bordaduras.
É sempre um simples retrato de uma notória figura. Retirado da net.


São José Carpinteiro.

São José Carpinteiro.